Há poucos dias, o Brasil foi abalado pela divulgação do áudio da conversa entre o presidente da República Michel Temer e o empresário Joesley Batista. Apesar dos sérios equívocos incorridos pela procuradoria geral da República no episódio em questão e a despeito da possibilidade de o áudio ter sofrido edições, o fato é que a nação está ciente de que a conversa ocorreu e tem uma noção suficientemente acurada do seu teor. E, conforme se discute abaixo, não há como Michel Temer permanecer na presidência.
Vinte e oito de abril: a esquerda radical revela mais uma vez a sua natureza violenta e totalitária
Conforme é de conhecimento público, a extrema esquerda brasileira havia convocado uma greve geral para o último dia 28. Para não fugir ao hábito, as suas notórias milícias (black blocs, CUT, MTST, MST etc) promoveram atos de violência e vandalismo. Estradas, ruas e avenidas foram bloqueadas por revolucionários. Brasileiros que não aderiram à pseudogreve foram agredidos por milicianos vestidos de vermelho. Agências bancárias foram depredadas. Ônibus foram queimados. Em síntese, o complexo composto por PT, PSOL, PC do B, CUT e grupos similares revelou, pela enésima vez, a sua verdadeira face. Uma face violenta e totalitária.
Para o esquerdista radical, a questão em debate nunca é a questão. A verdadeira questão sempre é a revolução
Conforme mencionado com muita propriedade pelo escritor conservador David Horowitz, a frase "The issue is never the issue. The issue is always the revolution", a qual pode ser traduzida como "A questão em debate nunca é a questão. A verdadeira questão sempre é a revolução", sintetiza a forma de pensar de um revolucionário esquerdista. Para esse tipo de indivíduo, tudo está subordinado ao objetivo de transformar a sociedade em que ele vive em uma tirania socialista. Toda e qualquer ação deve ser avaliada primordialmente pela sua serventia à causa revolucionária.
Voto em lista fechada: uma anistia disfarçada de reforma política que fragiliza a democracia
Conforme tem sido amplamente noticiado pela imprensa nacional, alguns congressistas brasileiros gostariam de implantar o voto em lista fechada. Discute-se neste texto as implicações da adoção de tal sistema eleitoral.
Sobre a relação entre capitalismo e democracia
Conforme discutido no ultimo texto disponibilizado neste blog, não existe liberdade política onde não existe liberdade econômica. Ou seja, não há como haver democracia sem que a atividade econômica esteja organizada sob a forma capitalista. Analisa-se neste ensaio o problema reverso. Mais especificamente, estuda-se sob que condições o capitalismo opera em sociedades não democráticas.